No dia vinte e nove de fevereiro fomos a Coimbra visitar o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.
Quando lá chegamos conhecemos dois senhores que foram os nossos guias. Começamos por ver um filme sobre a lenda do Milagre das Rosas. No fim do filme dividimo-nos em dois grupos. Um dos grupos foi para o mosteiro e o outro, ver uma exposição. Na exposição vimos objetos do passado que pertenciam ao mosteiro e onde se destacavam dois túmulos que pertenceram a pessoas importantes. Também vimos uma maqueta que representava como era, no passado, a região onde o mosteiro se situa. Depois da exposição fomos ver outro filme chamado “Memorial da Água” que nos mostrou como as cheias inundavam o mosteiro.
Quando o filme acabou fomos ver o mosteiro. Vimos o claustro e, lá dentro, as várias partes do mosteiro onde havia túmulos, alguns das abadessas. Subimos umas escadas e vimos o local onde antes estava o túmulo da Rainha Isabel de Aragão. De novo cá em baixo, observámos e apreciámos, de novo, este lindo mosteiro.
O Milagre das Rosas
Era uma vez uma rainha que vivia no seu palácio com D. Dinis que era seu marido. A rainha chamava-se Isabel e era muito amiga dos pobres mas D. Dinis já estava farto de ela ser tão generosa. D. Dinis disse-lhe que ela só saia se dissesse para onde ia.
Um dia saiu sem o rei saber mas ele deu pela falta dela. Foi à sua procura e encontrou-a pelo caminho. A rainha Isabel levava pão no regaço mas não queria que o marido soubesse. Quando o marido lhe perguntou o que ela levava, ela respondeu “rosas” mas D. Dinis não acreditou porque em janeiro não havia rosas. Então a rainha Isabel baixou o regaço e caíram muitas rosas. D. Dinis ficou a olhar para ela, olhos nos olhos, muito admirado. Foi então que ela partiu com as suas aias rio abaixo.
A partir daquele dia, esta estória passou a ser conhecida por “Milagre das Rosas”. A rainha passou a ser chamada por Rainha Santa Isabel.
Tomás Alves e Rafael Simões
O Milagre das Rosas
Havia uma rainha muito atenciosa para com os pobres, ajudava-os muito. Era D. Isabel de Aragão, esposa de D. Dinis.
Certo dia, D. Dinis proibiu-a de sair do Palácio sem a sua permissão, pois quando saísse teria de o avisar.
Mas um dia a rainha saiu do Palácio para oferecer pão aos pobres, acompanhada das suas aias. D. Dinis soube que a sua mulher andava a dar esmola aos pobres às escondidas, apanhou-a e perguntou-lhe onde ela ia e o que levava. Ela respondeu que levava rosas no regaço. Então ele pediu para ela mostrar. Ela abriu o regaço e o pão que ela levava transformou-se em rosas. Foi um milagre que se realizou.
A partir deste dia ela passou a chamar-se Rainha Santa Isabel.
Laura de Jesus e Solange Rodrigues
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