23 de Abril: Dia Mundial do Livro
Este dia foi comemorado da melhor forma. Fomos à Biblioteca Municipal e assistimos a um teatrinho baseado na estória "Gil Moniz e a ponta do nariz".
Regressados à escola, cada um escreveu um texto sobre a estória. Apresentámos o reconto do Tomás Coelho.
Gil Moniz e a ponta do nariz
Era uma vez um menino que se chamava
Gil Moniz. Conta-se que na aldeia onde ele vivia fazia muitas marotices.
Um dia, enquanto passeava, encontrou
um grão de milho da cor do ouro e começou a gabar-se dizendo que aquilo era
ouro.
Como estava a começar um programa de
dança e ele ia participar, Gil foi pedir à comadre Iva para lhe guardar o grão
de milho.
Quando voltou, foi pedir o grão à
comadre Iva. A comadre justificou-se dizendo que a sua galinha o tinha comido.
Então o rapaz convenceu-a a dar-lhe a sua galinha.
Como a galinha corria imenso, decidiu
pedir à sua prima para a guardar. Esta deixou o porco comer a galinha e não
sabia o que dizer ao rapaz.
Quando Gil regressou, a sua prima
explicou-lhe tudo o que tinha acontecido. Então Gil, mais uma vez, conseguiu
arranjar outros bens e desta vez, foi o porco.
O porco corria tanto como a galinha e
ele foi pedir à comadre Maria para o guardar.
Mais tarde, quando o Gil voltou, a
comadre Maria trazia-lhe más notícias, pois tinha perdido o seu porco.
Gil ficou com a filha da comadre. O
saco onde a levava estava muito pesado. Então pediu à comadre Celeste para o
guardar, mas para não espreitar lá para dentro.
Quando Gil foi embora, a comadre Celeste
viu o que estava lá dentro e foi levar a menina à sua mãe.
Para lhe dar uma lição, resolveu
pregar uma partida ao Gil. Meteu o cão da quinta dentro do saco.
O Gil chegou e, todo satisfeito, levou
o saco mas viu que estava mais leve. Foi espreitar… e o cão saltou e deu-lhe
uma dentada no nariz.
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